Com uma bolsa recheadas de bate-papos vem chegando o “Projeto Mascate – Poesia e Música, a vida em versos e acordes”. Os papos que trazem para o MAQUINAÇÃO tem a proposta de aproximar, em um belo bordado ponto cruz, a atividade poética e a produção musical.
A ideia é pensar como as linhas da poesia e as linhas da música fazem parte do grande bordado da história da arte no tecido do Brasil contemporâneo. De forma expositiva e performática vão desenvolver sobre o que é uma canção, enquanto encontro entre letra e melodia. Para exemplificar a relação poética e musical (textual e sonora) vão convocar a experiência por muitos esquecidas de ouvir um LP em um som de vinil. E com isso vão abordar como um disco de vinil, enquanto álbum, era uma obra assim como o livro. Parece que os parceiros do Letra Livre e do C.R.E. vão gostar bastante de bater esse papo com o Mascate.
Outro tema que o Mascate vai trazer para maquinar em bate-papo versa sobre a Tropicália. De como poetas como Torquato Neto e Capinam foram linhas e agulhas importantes na consolidação da Tropicália. Um movimento artístico amplo e influente que com seus aspectos “cosmopolitas” e “sertanejos” parece ilustrar muito bem a proposta abordada no projeto Mascate e pode nos levar a problematizar a história contemporânea da música no Brasil e sua relação com a produção poética.
O projeto” Mascate – poesia e música, a vida em versos e acordes” foi contemplado com a Bolsa Funarte de Circulação Literária. Como um bom mascate segue viajando, levando poesia, música, sorrisos e estímulo pelas cidades onde passa. Bordando informação, conhecimento, reflexão, poesia, música e canção. Esperamos ansiosos a passagem desse importante viajante goiano para juntos maquinarmos sobre nossas artes e nossas vidas.
Esse especial viajante passa sob nosso céu no sábado de tarde, estão todos convidados para essa prosa em melodia e verso!
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