Vamos dançar?

O que suas memórias de dança te tiram para dançar? Adelaide no biquíni de bolinha amarelinha numa tarde em Itapoã? Beat it!

Chama a Camila e a Silvia e não esqueça de encomendar o pastel pro Manoel. Quando aquele tanto de Carolina chegar fala pra estacionar atrás da brasilia amarela e não esquecer de chamar a tia Léa pra dançar. De todo jeito vou chamar meu amigo que é o síndico pra avisar que hoje vai levantar poeira. Ê Macarena que entrou de gaiato no navio procurou Tereza e com o homem da gravata florida desembarcou no Taj Mahal pra encontrar Eduardo e Mônica e todos irem rápido que de tanto estica e puxa a festa já vai começar. O Arnesto mandou dizer que dessa vez todo mundo vai estar lá.

É ou não é piada de salão... dança ter memória e girar de volta pro salão?

O ¿por quá? grupo de dança convida para uma vivência lúdica, artística e reflexiva em dança coletiva e democrática. Com a Oficina_bailinho: memórias de dança também dançam propõe a investigação de uma possível memória de dança que parte de movimentos vivenciados em festas e bailes do nosso cotidiano e inseridos na cultura pop.

O grupo, que surgiu em 2000 na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da UEG na cidade de Goiânia, possui uma característica irreverente e reflexiva na e sobre dança. Assim, para apimentar (ou adocicar. Depende do gosto da cada um, claro!) sua oficina parte da familiaridade de cada participante com as gestualidades e direciona a um estranhamento desse jeito comum de dançar. Propõe, assim, um olhar antropológico de estranhar o cotidiano e tornar o estranho familiar.

Tem o interesse de compartilhar uma investigação contemporânea de dança entrecruzada com a cultura pop_ular, direcionando-se a uma autonomia criativa no jeito de dançar.

Dançar as memórias de dança, no lembrar e estranhar, é um convite para dançar muito. Venha para o Baile com sapato confortável e festividade revivida, onde todos dançam suas histórias de pista!

É na sexta-feira de tarde com entrada permitida. Segue passeio e a programação!